A Concessionária Ponte Salvador–Itaparica apresentou, nesta segunda-feira (22), um livro fotográfico dedicado a registrar a riqueza cultural, social e ambiental da Ilha de Itaparica. A publicação reúne imagens que retratam o cotidiano da população local, tradições centenárias, práticas religiosas, festas populares e a rotina de pescadores e marisqueiras, consolidando-se como um importante registro do patrimônio imaterial da ilha.
Intitulada “Ilha de Itaparica – Onde o Mar Abraça a Bahia”, a obra reúne 100 fotografias produzidas pelo fotógrafo baiano Kiko Silva ao longo de um ano de trabalho de campo nos municípios de Vera Cruz e Itaparica. O projeto foi desenvolvido a partir de uma imersão profunda nas comunidades locais, com foco no respeito aos costumes e na construção de vínculos de confiança.
Segundo o fotógrafo, o processo exigiu sensibilidade e escuta ativa junto às comunidades retratadas. “O trabalho exigiu tempo, escuta e respeito aos rituais, com acesso construído a partir de relações de confiança e do entendimento de que a fotografia ali tinha o papel de documentar práticas históricas”, afirmou.
A ligação de Kiko Silva com a Ilha de Itaparica antecede a produção do livro. Frequentador do território desde a infância, o fotógrafo percorreu toda a extensão da ilha, de Itaparica a Cacha-Prego, em diferentes épocas do ano. O método incluiu visitas repetidas a determinados locais, o que permitiu a construção de imagens mais maduras, contextualizadas e sensíveis às transformações do cotidiano.
De acordo com a concessionária, a publicação integra um conjunto de ações voltadas à valorização do território onde será implantado um dos maiores projetos de infraestrutura do Brasil. Para o gerente de Comunicação e Relações Institucionais, Carlos Prates, o livro simboliza um compromisso institucional com o respeito à população local.
“Antes de implantar qualquer grande projeto, é fundamental conhecer profundamente o território e as pessoas que vivem nele. Esse livro é parte desse processo de escuta, reconhecimento e diálogo com a Ilha de Itaparica”, afirmou.
A obra terá circulação institucional e será distribuída a comunidades da ilha, bibliotecas, autoridades públicas e atores estratégicos ligados à preservação cultural e ambiental.
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